A Médica Ginecologista e Obstetra Dra. Renata Bonaccorso Lamego tem título de especialista em Patologia Genital e Colposcopia, e larga experiência em diagnóstico e tratamento de lesões causadas por HPV. Atende em seu consultório particular e no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde atualmente coordena o setor de Colposcopia/HPV, diagnosticando lesões causadas pelo vírus.

“As lesões causadas por HPV devem ter acompanhamento de excelência para evitar tratamentos desnecessários, que possam prejudicar o futuro reprodutivo da paciente”
Dra. Renata Bonaccorso Lamego


O que significa HPV?

É a sigla em inglês para papilomavírus humano. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 deles podem infectar o trato ano-genital.

Como HPV é transmitido?

A transmissão do vírus se dá por contato direto com a mucosa infectada. A principal forma é pela via sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital. Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer na ausência de penetração e MESMO COM USO DE CAMISINHA. Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina, ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.

Quais os sintomas da infecção por HPV?

A maioria das infecções por HPV é assintomática. Tanto o homem quanto a mulher podem estar infectados pelo vírus sem apresentar sintomas. Habitualmente as infecções pelo HPV se apresentam como lesões microscópicas, por isso a importância da realização de exames ginecológicos, como Papanicolaou, Colposcopia, Vulvoscopia e Captura Híbrida para HPV.

Como a infecção pelo HPV é diagnosticada? O que é colposcopia?

O diagnóstico das verrugas genitais pode ser feito por meio do exame ginecológico, realizado por ginecologista especialista em HPV.
As lesões não visíveis a olho nu podem ser diagnosticadas por meio de exames laboratoriais (papanicolaou/citologia oncótica) e exames de imagem. A Colposcopia e a Vulvoscopia são exames em que são usadas lentes de aumento, após a aplicação de reagentes químicos para contraste.

HPV tem tratamento e cura?

A infecção pelo HPV é muito frequente, estima-se que atinja mais de 80% da população ativa sexualmente! Mas a boa notícia é que a infecção costuma ser transitória, e regride espontaneamente na maioria das vezes, não necessitando nenhum tratamento. Quando a infecção persiste, pode ocorrer o desenvolvimento de lesões precursoras que, se não forem corretamente tratadas, podem progredir para o câncer.

Após passar por tratamento, a pessoa pode se reinfectar?

Sim. A infecção por HPV NÃO induz imunidade natural e, além disso, pode ocorrer algum contato com outro tipo viral.

Há outros fatores que aumentem o risco de uma mulher desenvolver câncer do colo do útero?

Fatores ligados à imunidade, à genética e ao comportamento sexual parecem influenciar a regressão ou a persistência da infecção pelo HPV. Desta forma, o tabagismo, o início precoce da vida sexual, o número elevado de parceiros sexuais e de gestações, o uso de pílula anticoncepcional e a imunossupressão são considerados fatores de risco para o desenvolvimento do câncer do colo do útero. A idade também interfere, sendo que a maioria das infecções por HPV em mulheres com menos de 30 anos regride espontaneamente.

VOLTAR

AGENDAMENTO
Atendimento Ginecológico e Obstétrico

Consulta particular em ginecologia e obstetrícia, com reembolso por convênio médico.
Consultório em Higienópolis e Perdizes, São Paulo - SP.

AGENDE UMA CONSULTA